quinta-feira, 9 de outubro de 2008

UM CABETO QUE ENCONTREI

e quase que nem nada acontecia
por ser de muito tanta antipatia
no começo que era dia
ai veio a noite
e seu manto descobriu nossa amizade
que perdura há muito tempo
que nem se conta mais idade
cantei com ele pelas ruas
dias noites da cidade
e tinhamos no peito duas coisas
amores e felicidade
cabelos ao vento deixamos
amores até pelos cantos
nas músicas que ele fazia
e eu na sua companhia
eu vi uma era passar
e nada tem pra igualar
o cara que dizia pra mim
ser feliz é não ter fim

Um comentário:

CABETO ROCKER disse...

Tio Re,

Isso é da época que papai noel tinha uns cinco anos de idade e roubava as tortas de arco-iris das vovozinhas desatentas e perfumadas com pingos de orvalho, ou eram criancinhas defumadas com drops de cristal da Lua, todas muito faceiras, sem medo do homem, sem medo das sombras, sem medo dos carros que não existiam, sem medo dessa fumaça negra que não existia... Isso é do tempo que ninguém consegue roubar, pois não dá para pegar com os dedos...
Esse é o nosso tempo agora, só que vestido de imagens de lembranças, dessas de fazer os olhos se inundarem de novas possibilidades...
Ai, ai, te amo!